Mão segurando caneta calculando índices de reajuste de aluguel em planilha digital com gráficos e contratos ao fundo
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Quando eu comecei a lidar com aluguel de imóveis, primeiro como inquilino, depois como proprietário, sempre enfrentei dúvidas sobre como funcionam esses tais índices de reajuste. Tantas siglas, tantas fórmulas, contratos diferentes… A sensação era de que cada conversa com o inquilino renderia novas pesquisas. Só depois de muitos anos, negociações e alguns erros, percebi como o entendimento sobre os principais indicadores pode tornar essa tarefa mais simples e transparente para todos.

Transparência reduz conflitos desnecessários.

Neste artigo, quero compartilhar, de forma leve e direta, o que aprendi sobre os indicadores mais usados no Brasil, como escolher o melhor para cada contrato e, principalmente, como calcular cada reajuste sem dores de cabeça.

O que são os índices e por que eles existem?

Antes de explicar números, siglas e diferenças, acho bom responder aquilo que até hoje muita gente me pergunta: afinal, para que serve escolher um índice?

O índice de reajuste serve como referência para atualizar periodicamente o valor do aluguel, ajustando-o às mudanças no valor do dinheiro (inflação) e à realidade do mercado.

Sem essa atualização automática, o aluguel ficaria parado enquanto preços de tudo à nossa volta sobem. Isso traria prejuízo ao proprietário e, por outro lado, aumentos aleatórios ou exagerados causariam desconforto ao inquilino. O índice dá previsibilidade. E um contrato justo sempre traz mais tranquilidade. O desafio? Escolher o indicador certo e fazer o cálculo corretamente.

Gráfico comparando variação dos índices de aluguel no Brasil nos últimos anos

Os indicadores mais usados no mercado brasileiro

Mesmo que você já tenha ouvido falar de muitos índices, três deles dominam os contratos de locação no Brasil: IGP-M, IPCA e, mais recentemente, o IVAR.

  • IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado): tradicionalíssimo, foi referência absoluta por muitos anos. É divulgado mensalmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e reflete uma cesta ampla da economia, não só do consumo das famílias.
  • IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): calcula a inflação oficial do país, divulgado pelo IBGE, e capta sobretudo o consumo das famílias urbanas.
  • IVAR (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais): o mais novo e específico, também é da FGV. Busca medir apenas a variação dos contratos residenciais nas grandes capitais, trazendo, em tese, um espelho mais fiel da realidade dos aluguéis. Tem metodologia própria baseada em dados de contratos reais, como apresentado na página oficial do IVAR da FGV e em estudos disponíveis no IBRE.

Se quiser conhecer mudanças recentes nos índices, recomendo conferir esse guia de tendências para 2025.

Periodicidade: de quanto em quanto tempo aplicar?

De acordo com a legislação brasileira, o reajuste pode ser realizado uma vez por ano, conforme data definida no contrato. Antes disso, qualquer alteração precisa ser negociada. Vale lembrar que contratos residenciais e comerciais devem respeitar esse mesmo intervalo mínimo. Isso protege todas as partes. Afinal, ninguém quer ser surpreendido!

Renegociações fora do prazo podem ser questionadas.

Mas qual índice, afinal, é mais interessante para cada situação?

Qual escolher: IGP-M, IPCA ou IVAR?

A decisão é menos óbvia do que parece. Em anos de inflação alta, percebi, com base nas notícias e depois, na prática, que o IGP-M costuma subir mais rápido que o IPCA (ou cair mais forte também). Por exemplo, segundo dados de 2021, enquanto o IGP-M saltou 17,78% no ano, o IPCA ficou em 10,06% e o IVAR, surpreendentemente, teve variação de -0,61% naquele período.

Pessoa assinando contrato de aluguel digital em tablet

Aqui vai um resumo das características de cada um:

  • IGP-M: costuma variar mais, porque inclui preços no atacado e oscilações de câmbio, bom para contratos comerciais ou em momentos de inflação controlada, mas arriscado na subida dos preços.
  • IPCA: menor volatilidade e tendência de acompanhar apenas o consumo cotidiano, então é mais previsível e equilibrado para contratos residenciais.
  • IVAR: reflete quase em tempo real o que ocorre nos contratos de aluguel residencial, já que é calculado a partir de milhões de dados coletados nas principais capitais do país, conforme apresentado em análise do Infomoney.

Se você busca simplicidade e estabilidade, o IPCA costuma ser escolha segura. Mas se seu imóvel está em mercado dinâmico ou você busca acompanhar de perto a realidade dos contratos residenciais, o IVAR pode ser melhor, principalmente porque, segundo análise de mercado recente, IVAR e IPCA têm se aproximado bastante em percentuais e volatilidade.

Exemplos práticos: como fazer o cálculo do reajuste?

Agora, a parte mais temida por muitos: colocar na ponta do lápis, ou na tela!, o novo valor do aluguel após um ano. Gosto de explicar com um exemplo simples, porque quase sempre faço este tipo de conta para amigos e clientes. Os princípios valem para todos os índices.

Imagine um contrato residencial iniciado em maio de 2023, com aluguel de R$1.500. O índice ajustado, em contrato, foi o IPCA. Em maio de 2024, o IPCA acumulado dos 12 meses anteriores foi de 4,5%. O cálculo é assim:

  • Você converte 4,5% para decimal: 0,045
  • Multiplica o aluguel por (1 + índice): R$1.500 × (1 + 0,045) = R$1.500 × 1,045 = R$1.567,50

O novo aluguel a partir de maio de 2024 seria R$1.567,50. O mesmo cálculo se aplica ao IGP-M ou ao IVAR, basta trocar pela variação acumulada correspondente.

Se quiser aprender mais sobre cálculos e prazos, recomendo o conteúdo sobre como calcular e aplicar reajustes corretamente.

Como negociar o índice e evitar dores de cabeça?

Entre minhas experiências, já perdi ótimos inquilinos por insistir no IGP-M em épocas de alta, e já abri mão de receita mantendo o aluguel parado. Para não correr riscos:

  • Sempre negocie de maneira clara o índice usado; evite simplesmente copiar contratos antigos.
  • Inclua no contrato, por escrito, o nome do índice, a periodicidade (geralmente, 12 meses) e o mês da revisão.
  • Se houver discordância, tente uma condição intermediária (metade do IGP-M e metade do IPCA, por exemplo).
  • Use simuladores disponíveis em plataformas como a Piloto Imóveis, com um clique, já sai o valor certinho, sem chance de erro.

Já vi concorrentes oferecendo planilhas manuais, mas percebi que a automação das soluções da Piloto Imóveis (incluindo contratos digitais, cálculos de reajuste automáticos, notificações por WhatsApp e relatórios de contratos) reduz dúvidas, atrasos e muita discussão desnecessária.

Como prevenir conflitos e garantir transparência?

Se existe um ponto que não abro mão, como proprietário, é documentar tudo. Nada como um contrato claro e assinado digitalmente, que possa ser consultado a qualquer momento. Alguns pontos para pensar:

  • Defina o índice, data de reajuste, condições de renovação e até consequências em caso de atraso.
  • Envie cópia do contrato para todas as partes. Ferramentas com portal exclusivo para inquilino (como a da Piloto Imóveis) ajudam a ganhar confiança.
  • Em caso de dúvida na apuração do índice ou do valor, utilize sempre fontes confiáveis, como IBGE, FGV ou calculadoras automatizadas.
  • Formalize reajustes por escrito (vale até assinatura eletrônica, válida juridicamente).
Tela da plataforma de gestão de aluguel Piloto Imóveis mostrando gráficos e contratos

Se restou qualquer dúvida sobre como calcular corretamente, descobri um passo-a-passo completo em guia prático de cálculo do valor do aluguel.

Ferramentas digitais tornam tudo mais fácil

Meu contato direto com sistemas de gestão de aluguel mudou muita coisa. Hoje, admito que seria difícil voltar ao controle manual, planilhas que somem, alertas de reajuste esquecidos… Com poucos cliques, uma plataforma como a Piloto Imóveis automatiza tudo: cálculo de reajuste, envio de notificações, geração de boletos, registros de comunicações e envio de contratos. O suporte humanizado faz diferença quando surge uma dúvida inesperada ou naquelas negociações mais sensíveis.

Já testei outras soluções do mercado por curiosidade; algumas até possuem funcionalidades interessantes, mas só na Piloto Imóveis encontrei integração completa com cobranças digitais, assinatura eletrônica e aviso automático dos reajustes, sem perder a clareza nas informações. E, claro, tudo em um só lugar. Para quem busca simplicidade, recomendo conhecer também a categoria de conteúdos sobre guias para proprietários e técnicas modernas de gestão de aluguel.

Considerações finais

Escolher o índice certo faz diferença real, tanto na rentabilidade do imóvel quanto na retenção de bons inquilinos e na redução de conflitos. Aprendi que formalizar tudo, usar índice atualizado e plataformas digitais reduz muito o desgaste típico do setor. Se você quer entender de vez como deixar seus reajustes transparentes e automáticos, recomendo conhecer de perto a Piloto Imóveis: faça um teste, explore as ferramentas ou tire dúvidas com o suporte. Com os parceiros certos, a gestão vira quase um clique.

Perguntas frequentes sobre índices reajuste aluguel

O que são índices de reajuste de aluguel?

Índices de reajuste de aluguel são indicadores econômicos escolhidos em contrato para reajustar, geralmente uma vez ao ano, o valor do aluguel conforme a inflação ou o mercado. Eles trazem equilíbrio e previsibilidade para a relação entre inquilino e proprietário.

Como calcular o reajuste do aluguel?

Para calcular, multiplique o valor atual do aluguel pelo fator de reajuste do período escolhido (exemplo: para 8%, use 1,08: R$1.000 × 1,08 = R$1.080). Basta conferir o valor acumulado no índice escolhido, normalmente usando percentuais acumulados dos últimos 12 meses. Há plataformas e calculadoras online que fazem essa conta automaticamente, como na Piloto Imóveis.

Qual índice usar para reajustar o aluguel?

Essa decisão deve ser feita de comum acordo e registrada em contrato. O IPCA costuma ser mais previsível e é recomendado para residenciais. O IGP-M é tradicional, mas pode oscilar muito. O IVAR reflete de forma próxima a realidade dos grandes centros urbanos e pode ser interessante para imóveis residenciais, especialmente porque traz dados reais do mercado, como mostram estudos da FGV.

Quando deve ser aplicado o reajuste do aluguel?

O reajuste é feito em intervalos mínimos de 12 meses, de acordo com o contrato. É obrigatório aguardar esse prazo, salvo negociação em comum acordo. Disposições diferentes do contrato dificultam a aplicação correta.

Onde consultar os índices de reajuste mais usados?

Você encontra o IGP-M e o IVAR publicados pela FGV, o IPCA pelo IBGE, e também pode acompanhar plataformas digitais de gestão imobiliária como a Piloto Imóveis, que trazem dados atualizados, exemplos e simuladores. Nos próprios sites do IBGE e da FGV, há seções dedicadas a divulgar os percentuais mês a mês.

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Lucas Rodrigues

Sobre o Autor

Lucas Rodrigues

Lucas Rodrigues é o fundador da Pilota Imóveis e atua como inovador no setor imobiliário brasileiro. Movido pela própria experiência na gestão de aluguéis, Lucas busca simplificar processos, reduzir a inadimplência e proporcionar mais eficiência para proprietários, corretores e administradoras. Seu trabalho é focado em aliar tecnologia e praticidade, transformando a administração de imóveis por meio de automação e interfaces acessíveis para todos os perfis de usuários.

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