Calcular quanto o aluguel vai subir em 2025 pode ser um desafio. Tem número para todo lado, cada portal mostra uma coisa, e nem o inquilino nem o proprietário querem surpresas desagradáveis. Os índices que mexem no valor do aluguel, como IGP-M e IPCA, refletem toda a movimentação dos preços no Brasil, mas você sabe mesmo como funciona o reajuste? E afinal, qual índice vai pesar menos no bolso neste novo ciclo?
Eu já vi muitos contratos terminarem em briga, outros seguindo em paz por causa de uma escolha bem feita de índice: simples e transparente. Neste texto, você vai entender de onde surgem esses percentuais, como calcular o novo aluguel, como negociar, e o que esperar dos reajustes para o próximo ano. Vou trazer dados atualizados, experiências reais e uma pitada do que já aprendi atendendo dezenas de gestores na Piloto Imóveis — tudo para que 2025 seja mais tranquilo, sem dores de cabeça na hora de revisar aluguéis.
Por que existem índices para reajuste de aluguel?
O aluguel é uma daquelas despesas que mal assina o contrato e já começa a contar o tempo para o próximo reajuste. Isso é uma forma de proteger proprietário e inquilino. O dono do imóvel não perde valor diante da inflação e o locatário consegue prever, ainda que com alguma margem, quanto vai pagar ao longo do tempo.
- Evita perda financeira devido à inflação
- Padroniza a atualização dos contratos
- Reduz o risco de discussões judiciais
- Ajuda nas projeções e orçamento de ambas as partes
Os índices de reajuste são escolhidos justamente por traduzirem o cenário econômico real, sendo calculados por instituições reconhecidas nacionalmente. Mas, se serve de conselho: nem sempre o índice mais famoso é o melhor para ambas as partes.
Como funciona o reajuste na prática
Normalmente, o valor do aluguel é reajustado anualmente, no mês de aniversário do contrato. Isso já vem determinado na maioria dos contratos de locação, inclusive os modelos digitais oferecidos pela Piloto Imóveis, que deixam tudo bem claro para locador e locatário desde o primeiro dia.
Por lei, a escolha do índice depende da concordância das partes, mas alguns caíram no gosto do mercado imobiliário. Existem alguns mais utilizados, e é sobre eles que vamos falar.
Entendendo o IGP-M
O famoso IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), calculado pela Fundação Getulio Vargas, foi por anos praticamente sinônimo de reajuste de aluguel. Ele mede, em resumo, a inflação em três setores: produção, consumo e construção civil. O resultado vira o percentual que será usado para corrigir o valor do aluguel.
- Vantagens: Reflete várias cadeias da economia, aceito há décadas, fácil de encontrar nos noticiários.
- Desvantagens: Oscila muito — por vezes, sobe bem acima da inflação real do consumidor.
Em 2025, por exemplo, a FGV divulgou que o IGP-M acumulou 7,02% nos últimos 12 meses até maio, mesmo com uma deflação no mês, enquanto outro levantamento apontou alta de 8,50% no mesmo período. Os dados mudam rápido e, alguns meses antes, o indicador já tinha batido perto de 6,75% conforme informou o QuintoAndar. Não à toa, locadores e inquilinos vêm negociando alternativas.
O IPCA como alternativa
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE, passou a ser considerado em muitos contratos de aluguel nos últimos anos — principalmente após o IGP-M dar saltos inesperados durante a pandemia.
Diferente do IGP-M, o IPCA é focado na variação de preços do consumidor final. Isso quer dizer que acompanha mais de perto o custo de vida real, aquele que a gente sente na hora de fazer compras ou pagar as contas no fim do mês.
- Vantagens: Oscila menos, segue de perto a inflação oficial, é mais previsível.
- Desvantagens: Apesar de mais estável, pode não mostrar efeitos de outros setores como construção civil.
Para contratos usando IPCA, observa-se um reajuste acumulado de 4,87% em 12 meses até abril de 2025. É uma diferença considerável quando comparada ao IGP-M.
Cálculo do reajuste: passo a passo
Para muita gente, o cálculo parece complicado, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. O novo valor do aluguel é obtido multiplicando o valor atual pelo fator do índice acumulado em 12 meses.
- Descubra qual foi o percentual do índice acumulado nos 12 meses anteriores à data do reajuste.
- Some 1 ao percentual do índice (em sua forma decimal). Por exemplo, se o índice ficou em 7%, some 1 + 0,07 = 1,07.
- Multiplique esse fator pelo valor do aluguel atual.
- Pronto: o resultado é o novo valor a pagar ou receber de aluguel.
Simples multiplicação, sem segredo algum.
Por exemplo, digamos que seu aluguel era de R$ 2.000,00 e o IGP-M acumulado bateu 7%: 2.000 x 1,07 = R$ 2.140,00.
Algumas plataformas, como a Piloto Imóveis, além de calcular automaticamente, já notificam inquilino e proprietário pelo WhatsApp, geram relatório de reajuste detalhado, e mantêm tudo registrado digitalmente. Assim, não tem erro nem desculpa de "esqueci de reajustar" ou "fui surpreendido por um valor estranho".
IPCA, IGP-M e outros índices: diferenças que importam
Quando os preços de mercado mudam rápido, escolher entre IPCA e IGP-M faz bastante diferença. Discutir essas nuances é algo que, confesso, nem todo mundo se sente à vontade na imobiliária, mas é fundamental.
Em anos mais turbulentos, o IGP-M costuma disparar e puxar um reajuste maior no aluguel porque olha também a inflação em produção e construção civil. Já o IPCA, pegando só preços de consumo, fica mais estável.
Durante e após a pandemia, muitos contratos migraram para o IPCA. O motivo? Menos imprevisibilidade e impacto menor no orçamento do locatário, ainda mais em tempos de renda reduzida ou crise. Isso acabou se tornando um novo padrão para muitos gestores e incorporadoras.
Quando o índice no contrato pode ser negociado?
Nada impede que locador e locatário sentem e renegociem o índice de reajuste, mesmo que o contrato esteja vigente. Isso aconteceu muito nos últimos anos, após o choque inflacionário da pandemia. Algumas imobiliárias ainda relutam em adotar novos índices, mas plataformas digitais modernas, como a Piloto Imóveis, já trazem modelos de contrato flexíveis.
O segredo aqui é o diálogo. Se a economia melhorar ou o índice disparar sem refletir a realidade, é melhor sentar e conversar. Contratos digitais que permitem mudanças e registros eletrônicos de aditivos agilizam tudo, tornam o processo mais seguro.
Periodicidade do reajuste: qual o intervalo ideal?
Por padrão, o reajuste é anual. Tentar encurtar esse tempo costuma gerar desconfiança e pode ser contestado judicialmente. Me perguntei muitas vezes se não seria interessante revisar semestralmente, mas a cada conversa com advogados e clientes, percebi que o ciclo anual cria previsibilidade — algo que o mercado valoriza.
Para contratos residenciais, prefira sempre reajuste uma vez ao ano.
Existem situações em que reajuste semestral faz sentido? Entre empresas, em contratos comerciais longos ou com valores muito altos, pode acontecer. Mas é raro. O consenso é que, no aluguel comum, a regra de 12 em 12 meses oferece tranquilidade.
Aspectos práticos: da escolha à aplicação do índice
Selecionar o índice correto não é só uma questão matemática. Impacta o caixa, o relacionamento, e até mesmo o prazo em que o imóvel ficará alugado. Dica do dia: leia atentamente o contrato, peça simulação dos possíveis índices, veja como foi a variação dos últimos anos e converse sempre que sentir desconforto.
- Verifique o acumulado dos últimos 12 meses nos principais índices
- Consulte simuladores de reajuste (a Piloto Imóveis oferece um integrado à plataforma)
- Negocie com base no histórico de variações — há tabelas, como a do IPC da FGV, disponíveis online para consulta rápida
- Prefira contratos flexíveis, que permitam aditivos em caso de distorções graves
Exemplo real: reajuste automático no portal
João, proprietário de seis apartamentos em Belo Horizonte, cansou de planilhas e contas erradas com índices diferentes em cada imóvel. Ao mudar para a Piloto Imóveis, programou os reajustes automáticos com notificação via WhatsApp, tudo integrado. Na renovação anual, a plataforma já sugeriu o índice mais estável, consultando histórico e permitiu reunião digital rápida para discussão do índice. O resultado: confiança entre locador e inquilino e inadimplência próxima de zero.
Perspectivas para 2025: o que esperar dos índices e tendências
A expectativa de cenário mais estável e previsível no Brasil permanece para 2025, com os principais índices em patamares menores do que os picos de anos anteriores. Como observado, o IGP-M pode variar conforme fatores externos (commodities, produção), então é esperado que muitos contratos permaneçam (ou migrem) para o IPCA, dada sua conexão mais direta com o custo de vida.
Nas conversas que tenho com gestores e administradoras na Piloto Imóveis, noto uma preferência crescente pela simplicidade e segurança do IPCA, em vez da imprevisibilidade do IGP-M. Porém, tudo depende do perfil do contrato, localização e, claro, poder de negociação.
Em resumo, para 2025:
- IGP-M tende a estabilizar, mas ainda é mais volátil. Use com cuidado.
- IPCA deve continuar como o índice preferido para contratos residenciais.
- Negociação e adaptação em contratos antigos é tendência. Modernidade e flexibilidade contam.
- Soluções tecnológicas como a Piloto Imóveis tornam a aplicação e atualização muito mais simples e transparente.
Conclusão
Reajustar o aluguel é parte inevitável do ciclo imobiliário, mas não precisa ser sinônimo de tensão. Entender os índices, suas diferenças e como aplicar cada um deles garante relações mais saudáveis e contratos mais transparentes.
A experiência dos últimos anos mostrou que estabilidade vence tradição. O IPCA ganha espaço e, aliado à tecnologia, permite que locadores e locatários evitem conflitos e foquem no que realmente importa: segurança, transparência e boa convivência.
Tire proveito das ferramentas digitais, como o painel da Piloto Imóveis. Com funcionalidades de cálculo automático, relatórios, notificações e contratos digitais, é possível garantir paz para todos os envolvidos — e, quem sabe, até comemorar juntos na próxima renovação do contrato.
Se quiser entender melhor como modernizar sua gestão, reduzir burocracia e escolher o índice perfeito para o seu caso, experimente agora a Piloto Imóveis e sinta a diferença na prática.
Perguntas frequentes
O que são índices de reajuste de aluguel?
São indicadores calculados por instituições como FGV ou IBGE, que representam a variação de preços no mercado e servem de base para atualizar o valor do aluguel anualmente. Os principais são o IGP-M e o IPCA, cada um com seus critérios e cobertura de preços diferentes.
Como calcular o reajuste do aluguel?
Veja o valor acumulado do índice escolhido nos últimos 12 meses, some 1 (caso vá multiplicar em decimal), e multiplique pelo aluguel atual. Por exemplo, com 5% de alta: R$ 1.000 x 1,05 = R$ 1.050. Algumas plataformas, como a Piloto Imóveis, já fazem isso automaticamente para você.
Quais os principais índices usados no aluguel?
Os mais comuns são o IGP-M (da FGV) e o IPCA (do IBGE). O IGP-M acompanha preços de produção, consumo e construção, enquanto o IPCA reflete a inflação ao consumidor. Outros índices, como o IPC da FGV, também podem ser usados, conforme previsto em contrato.
Quando acontece o reajuste do aluguel?
O normal é que o reajuste seja feito a cada 12 meses, sempre no aniversário de assinatura do contrato. Há casos específicos em contratos comerciais longos em que o período é diferente, mas a prática anual é o padrão legal e de mercado.
Qual índice é mais vantajoso para inquilino?
Atualmente, o IPCA é visto como uma opção mais vantajosa para o inquilino porque acompanha a inflação real do consumidor e tende a ser mais estável, causando menores oscilações no valor do aluguel. Vale negociar antes de fechar o contrato e, se possível, usar ferramentas de comparação.