Mãos calculando reajuste de aluguel com calculadora e contrato com gráficos financeiros ao fundo
✨ Resuma este artigo com IA

Todo ano, milhares de contratos de aluguel entram em um ritual quase automático, mas que ainda desperta dúvidas: o reajuste do valor da locação. Para muitos proprietários, inquilinos e administradoras, entender exatamente quando, por que e como calcular esse ajuste faz diferença no bolso e até na relação entre as partes.

Se você já se perguntou se o valor do aluguel do seu imóvel está correto após o índice aplicado ou se existe uma forma mais simples de acompanhar tudo isso, prepare-se para tirar suas dúvidas. Vamos explicar o processo de maneira clara, citar exemplos e mostrar inclusive como a tecnologia da Piloto Imóveis pode acabar com erros e atrasos nesse processo.

Quando e por que o reajuste é aplicado

O reajuste do aluguel não é uma invenção das imobiliárias. Ele está previsto na Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991), que define:

A correção do aluguel deve ser anual, de acordo com índice estipulado no contrato.

Isso protege o proprietário contra a depreciação do dinheiro (inflação). Já o inquilino tem a certeza de que não terá surpresas com aumentos inesperados durante o ciclo de 12 meses do acordo.

Vale observar: se o contrato não determinar índice, as partes podem negociar, quase sempre olhando referencial em índices de inflação, como IGP-M ou IPCA, e, se nada for definido, a livre negociação é aceita na Justiça. Mas, na prática, a enorme maioria dos contratos já traz algum índice, claro, por segurança de todos.

Como descobrir o índice de reajuste do seu aluguel

O índice deve estar indicado, obrigatoriamente, nas cláusulas do contrato de locação. Os mais usados são:

  • IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado (calculado pela FGV).
  • IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (calculado pelo IBGE).
  • IVAR – Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (FGV, usado em grandes centros urbanos).
  • INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor (focado no gasto de famílias de menor renda, IBGE).

Veja o exemplo mais comum na prática:

O valor do aluguel será reajustado anualmente, com base na variação acumulada do IGP-M/FGV nos 12 meses anteriores ao aniversário contratual.

Se você quer conferir os valores atualizados dos índices:

Em caso de dúvida, recomendamos dar uma olhada detalhada no contrato. Caso precise, veja um passo a passo sobre cláusulas desse tipo em nosso guia de contrato de aluguel.

Fórmula prática para calcular o reajuste

Nada complicado. A lógica é simples: multiplica-se o valor do aluguel anterior pelo fator acumulado do índice escolhido, referente aos últimos 12 meses.

Fórmula-padrão:

Valor do novo aluguel = Valor atual x (1 + % acumulado do índice/100)

Por exemplo, suponha que seu contrato faz aniversário em abril e foi assinado por R$ 2.000, com reajuste pelo IGP-M. Segundo a FGV, o IGP-M acumulado nos últimos 12 meses foi de -7,20%. O cálculo será:

  • Valor atual: R$ 2.000,00
  • % acumulado: -7,20%

Cálculo:

R$ 2.000 x (1 + (-7,20/100)) = R$ 2.000 x 0,928 = R$ 1.856,00

Sim, neste cenário o aluguel reduziria, pois o índice foi negativo. Não é comum, mas acontece.

Mão segurando calculadora em cima de contrato de aluguel, moedas ao redor e gráficos de índices

Como consultar os índices corretos mês a mês

Procure sempre no site oficial do índice utilizado (FGV ou IBGE) e observe qual período será considerado: normalmente, é a soma dos últimos 12 meses até o mês do aniversário do contrato. Acesse sempre fontes oficiais para evitar confusões, links acima já te levam direto.

Exemplos práticos

Exemplo anual – reajuste tradicional

Imagine um contrato de aluguel de R$ 1.500, com aniversário em agosto e índice IPCA. Conforme dados do IBGE, o IPCA anual (agosto 2022 a julho 2023) foi de 3,99%.

  • Valor atual: R$ 1.500
  • % acumulado IPCA: 3,99%

Cálculo:

R$ 1.500 x (1 + 3,99/100) = R$ 1.500 x 1,0399 = R$ 1.559,85

O novo valor a ser cobrado será R$ 1.559,85.

Exemplo proporcional (reajuste após menos de 12 meses)

Se o contrato permitir reajuste proporcional (situação mais rara), use o índice acumulado nos meses transcorridos. Imagine um aluguel iniciado há 7 meses, valor R$ 2.200, que precisa ser corrigido pelo INPC, cuja variação acumulada neste período foi de 2,2%.

  • Valor atual: R$ 2.200
  • % acumulado INPC: 2,2%

Cálculo:

R$ 2.200 x (1 + 2,2/100) = R$ 2.200 x 1,022 = R$ 2.248,40

Simples, prático, sem mistério. Mas a maior parte dos contratos estipula correção anual, não mensal ou fracionada.

A importância das cláusulas contratuais

O segredo sempre está no texto do contrato. Alguns pontos-chave:

  • Aniversário contratual: é a data base para aplicar o índice.
  • Índice estipulado: deve estar descrito de forma clara (ex: “IGP-M/FGV”).
  • Forma de aplicação: regra se o reajuste é anual, proporcional, arredondado, etc.
  • Comunicação formal: sugerimos enviar carta, e-mail ou mensagem formalizando o valor atualizado e o índice utilizado.

Muitos proprietários ou inquilinos acabam se complicando por descuido nessas formalidades. O envio de reajustes por WhatsApp, automatizado na Piloto Imóveis, é eficiente e documenta bem a comunicação, além do nosso portal exclusivo para inquilinos acompanhar transparência.

Pessoa enviando notificação de reajuste de aluguel por whatsapp, tela de celular mostrando conversa formal

Índices alternativos e suas possibilidades

A escolha do índice não é obrigatoriamente limitada a IGP-M. O próprio INPC, voltado às famílias de menor renda, pode ser interessante para locações populares. O IVAR, da FGV, por exemplo, reflete melhor realidades de alguns bairros em São Paulo, Rio, BH ou Porto Alegre, sendo adotado por empreendimentos mais modernos.

Muitos contratos, principalmente novos, já estão migrando do IGP-M para o IPCA por regularidade e menor distorção frente à realidade da inflação.

Nosso guia para proprietários traz vários exemplos de como a escolha do índice influencia na rentabilidade a longo prazo, principalmente para imóveis comerciais versus residenciais.

Impactos do reajuste na gestão e o papel da automação

Se no passado esse cálculo era feito manualmente, passível de erros e atrasos, plataformas como a Piloto Imóveis revolucionaram a operação. A automação garante:

  • Cálculo exato pela leitura automática dos índices.
  • Emissão dos novos boletos já corrigidos na data correta.
  • Comunicação instantânea e rastreável aos inquilinos.
  • Relatórios para proprietários acompanharem de perto os reajustes registrados.

Esta integração digital reduz o tempo gasto e praticamente elimina omissão de reajuste, valores incorretos ou atrasos que, aliás, são bem comuns segundo relatos em fóruns sobre gestão de aluguéis.

Painel digital com gestão de aluguel automatizada mostrando gráficos e reajuste automático

Embora algumas administradoras concorrentes tenham recursos similares, a Piloto Imóveis se diferencia por oferecer automação completa, suporte humanizado, atualizações rápidas de índices e integração nativa com sistemas de anúncio como OLX e VivaReal. Enquanto outros serviços focam apenas em grandes carteiras, nossos planos atendem tanto pequenos proprietários quanto grandes administradoras, sempre com o mesmo padrão de inovação, rapidez e transparência.

O que nunca esquecer sobre reajuste e contratos

  • Verifique sempre a cláusula de reajuste no contrato.
  • Consulte o índice mais recente em fontes oficiais e confiáveis.
  • Formalize a comunicação do novo valor.
  • Automatizar é o caminho para evitar surpresas e manter uma relação saudável entre todos.

Para quem ainda faz este processo manualmente, cada etapa pode trazer risco de erro. Se você já entendeu como calcular o reajuste do aluguel na ponta do lápis, que tal experimentar o jeito simples e seguro de automatizar tudo direto no seu painel pessoal?

Conclusão

No fim das contas, entender o cálculo do reajuste de aluguel é mais simples do que parece, basta atenção aos detalhes do contrato e informações confiáveis dos índices. Quem administra poucos imóveis pode até arriscar cálculos manuais, mas quanto maior a carteira, maior a chance de se embolar em contas, comunicações e prazos. Com a Piloto Imóveis, toda essa burocracia vira simplicidade: índices atualizados automaticamente, contratos digitais protegidos, alertas e repasses via Pix.

Se você quer deixar o reajuste de aluguel sob controle, e ganhar tempo para crescer, venha conhecer a Piloto Imóveis e veja como a automação pode transformar sua rotina.

Perguntas frequentes

Como calcular o reajuste do aluguel?

Para calcular, basta multiplicar o valor atual da locação pelo fator de reajuste do índice especificado no contrato (como IGP-M ou IPCA). Use a fórmula: novo valor = valor anterior x (1 + percentual/100). Consulte o índice mais recente e aplique ao mês de aniversário do contrato.

Quais índices são usados no reajuste?

Os mais usados no Brasil são o IGP-M (FGV), IPCA (IBGE), IVAR (FGV, cidades específicas) e INPC (IBGE, contratos populares). O contrato sempre indicará qual deve ser aplicado na sua locação.

Como aplicar o IGPM no aluguel?

Veja o percentual acumulado do IGP-M de 12 meses no site da FGV, identifique o aniversário do contrato e multiplique o valor atual do aluguel pelo fator calculado. Exemplo: se o IGP-M acumulado for 3%, novo aluguel = valor anterior x 1,03.

Quando deve ser feito o reajuste?

O reajuste dos aluguéis deve ser realizado uma vez por ano, sempre na data de aniversário do contrato, conforme previsto na Lei do Inquilinato. Só em casos excepcionais (contrato determina, comum acordo entre as partes) pode haver outro critério, mas é raro.

O reajuste é obrigatório todo ano?

A Lei do Inquilinato autoriza reajuste anual, porém as partes podem negociar livremente e até abrir mão caso tenham acordo. Mas, em geral, a ausência do reajuste costuma prejudicar o equilíbrio do contrato, principalmente em períodos de inflação.

Quer entender mais sobre contratos, garantias e tendências do mercado? Veja nossos conteúdos sobre caução e mercado imobiliário para acompanhar tudo o que pode impactar seu aluguel.

Compartilhe este artigo

Quer automatizar sua gestão de aluguéis?

Conheça a Pilota Imóveis e veja como simplificamos a administração de locações para você focar no crescimento.

Saiba mais
Lucas Rodrigues

Sobre o Autor

Lucas Rodrigues

Lucas Rodrigues é o fundador da Pilota Imóveis e atua como inovador no setor imobiliário brasileiro. Movido pela própria experiência na gestão de aluguéis, Lucas busca simplificar processos, reduzir a inadimplência e proporcionar mais eficiência para proprietários, corretores e administradoras. Seu trabalho é focado em aliar tecnologia e praticidade, transformando a administração de imóveis por meio de automação e interfaces acessíveis para todos os perfis de usuários.

Posts Recomendados