Pessoa calculando reajuste de aluguel com calculadora e gráficos financeiros em mesa organizada
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Quem aluga imóvel no Brasil, seja como proprietário ou inquilino, já ouviu falar sobre o índice IGP-M. Mas, afinal, o que é este indicador, por que ele é tão citado nos contratos de locação e como calcular o valor do aluguel atualizado? Essas perguntas sempre surgem, principalmente quando chega aquele momento do ano em que o contrato prevê o reajuste. Já presenciei discussões acaloradas em reuniões de condomínio e, pessoalmente, acredito que a falta de clareza sobre como fazer o cálculo só aumenta o risco de conflitos. Por isso, vou explicar tudo sobre o assunto, trazendo exemplos práticos, dicas e destacando como soluções tecnológicas, como a Piloto Imóveis, tornam esse processo muito mais fácil e seguro.

O que é IGP-M e qual sua função nos aluguéis?

Em poucas palavras, IGP-M é um índice econômico que faz parte do cotidiano de quem lida com contratos de aluguel no Brasil. O IGP-M, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), serve para medir a variação de preços em vários setores da economia. Eu já vi muita confusão, mas não tem mistério: ele foi criado para ser usado como referência em reajustes de contratos, especialmente de locação imobiliária e serviços públicos.

A grande vantagem do IGP-M é que ele tenta refletir, de forma ampla, as oscilações de custos no país. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, ele não se restringe ao aluguel. Utiliza-se o IGP-M também em contratos de energia elétrica, mensalidades escolares e planos de saúde, por exemplo.

Reajustar o aluguel sem conhecer o índice pode gerar surpresas desagradáveis.

Como o IGP-M é composto?

A metodologia do IGP-M não é tão simples quanto parece à primeira vista. Ele resulta da combinação de três índices diferentes, cada um medindo preços em segmentos distintos. Vou detalhar cada um deles:

  • IPA-M (60%) – Índice de Preços ao Produtor Amplo, referente a preços do setor atacadista, principalmente matérias-primas.
  • IPC-M (30%) – Índice de Preços ao Consumidor, focado nas variações do custo de vida nas principais capitais.
  • INCC-M (10%) – Índice Nacional de Custo da Construção, que mede custos de materiais, equipamentos e mão de obra da construção civil.

Ou seja, o cálculo do IGP-M leva em conta a economia como um todo. Isso pode causar distorções em momentos de crise ou de grande oscilação de commodities, porque acaba refletindo muito além do mercado imobiliário.

Quando e por que usar o IGP-M no aluguel?

É tradição no mercado imobiliário usar o IGP-M como referência para reajustes anuais. Muitos contratos já preveem isso expressamente. Eu sempre recomendo conferir o texto do contrato antes, pois há quem opte por outros indicadores, como o IPCA ou o IVAR, dependendo do perfil da negociação.

Por sinal, nos últimos anos, surgiram discussões sobre a adequação do IGP-M, principalmente após quedas ou disparadas abruptas do índice. Alternativas vêm sendo estudadas, como o IVAR para aluguéis residenciais, com metodologia mais próxima da dinâmica real dos contratos. Mesmo assim, o IGP-M permanece o padrão para a maioria dos contratos em vigor, conforme detalha este levantamento recente da FGV.

Pessoa olhando contrato de aluguel com calculadora e notas

Passo a passo: como calcular o reajuste do aluguel pelo IGP-M

Vou ser bem direto, porque já acompanhei muitos proprietários e inquilinos com dúvidas ou até mesmo fazendo cálculos errados. Calcular o valor atualizado pelo índice não é complicado, mas exige atenção ao período correto de aplicação.

  1. Confira o contrato e veja qual mês de reajuste. Geralmente, o aniversário do contrato determina o mês base.
  2. Busque o percentual acumulado do IGP-M referente aos últimos 12 meses. Por exemplo, se o contrato faz aniversário em julho de 2025, você deve usar a variação de julho de 2024 a junho de 2025. As divulgações oficiais estão acessíveis no portal da FGV e em veículos de imprensa.
  3. Aplique a variação acumulada ao valor atual do aluguel. O cálculo é simples: você multiplica o valor do aluguel pelo fator de reajuste, que corresponde a 1 + percentual do IGP-M (exemplo: se foi 6,3%, multiplica por 1,063).

Veja um exemplo prático de cálculo, pois poucos textos explicam isso de forma simples:

  • Aluguel atual: R$1.500,00
  • IGP-M acumulado (12 meses): 7,23%

Fator de reajuste: 1,0723Novo aluguel: R$1.500,00 x 1,0723 = R$1.608,45

Multiplique sempre pelo fator para evitar erros no cálculo!

Se você quiser se aprofundar em outros detalhes, sugiro pesquisar este guia detalhado sobre reajuste de aluguel que escrevi com base na atuação direta do setor.

A periodicidade do reajuste e alternativas ao IGP-M

Na prática do mercado, o reajuste do aluguel acontece a cada 12 meses, a partir da data de início do contrato. Raramente vejo contratos com periodicidade diferente, pois o padrão fixado pela Lei do Inquilinato também prioriza a estabilidade para ambas as partes.

Ultimamente, venho observando que mais imobiliárias, como a própria Piloto Imóveis, já oferecem a opção de IPCA ou IVAR na hora de fechar novos contratos. As principais diferenças estão nos seguintes pontos:

  • O IPCA é o índice oficial da inflação, calculado pelo IBGE. Sua variação tende a ser menor e, muitas vezes, mais previsível que a do IGP-M.
  • Já o IVAR, da FGV, reflete a variação real de contratos residenciais em grandes capitais, oferecendo um retrato ainda mais atual do comportamento do aluguel (fonte: portal da inflação FGV).
Gráfico comparando IGP-M, IPCA e IVAR

Apesar disso, pelo que tenho acompanhado, a maioria dos contratos antigos ainda segue o IGP-M. O ideal é discutir essa escolha com as partes envolvidas no fechamento do negócio, e analisar histórico, previsibilidade e impactos para ambas as partes.

Dicas para Proprietários e Inquilinos: negociação, previsibilidade e conflitos

Mesmo usando índices oficiais, já presenciei contratos que, por questões econômicas ou acordos entre as partes, decidiram negociar o valor do reajuste ou mesmo congelar o preço em anos atípicos, como em períodos de pandemia ou grande oscilação inflacionária. Não existe fórmula impositiva, mas o respeito às cláusulas contratuais garante segurança jurídica para todos.

  • Proprietário: avalie a situação do mercado e o perfil do inquilino. Se o índice subiu demais e o mercado está desaquecido, talvez valha mais segurar um bom pagador.
  • Inquilino: preveja e se organize para o aumento anual. Antecipe-se conversando com o proprietário caso a atualização prejudique seu orçamento.
  • Ambos: mantenham os contratos atualizados e, sempre que possível, digitalizados. Isso previne discussões verbais e dá segurança para revisões futuras.

Tecnologias atuais, como a oferecida pela Piloto Imóveis, permitem automatizar contratos digitais, cálculos de reajuste precisos e alertas sobre o índice correto a ser aplicado no mês do aniversário. Em experiências anteriores, já vi sistemas concorrentes errando valores por falta de atualização ou integração, o que gera problemas sérios entre as partes. Na minha opinião, as funcionalidades que a Piloto oferece nesse quesito estão um passo à frente, principalmente porque há revisão automática do índice e envio por WhatsApp, o que elimina dúvidas e atrasos.

Como encontrar o índice acumulado certo?

Muita gente erra aqui por não considerar o período correto do acumulado. Cada contrato tem sua data de vigência, daí a necessidade de buscar o valor referente aos 12 meses anteriores ao aniversário. Isso está sempre disponível no site da FGV e também é frequentemente publicado em portais de notícias do setor imobiliário, como demonstrado nesta reportagem sobre reajuste do IGP-M.

Se você gerencia mais de um imóvel, sugiro concentrar o controle dos reajustes e históricos em um sistema especializado. A gestão automatizada de contratos não só evita esquecimentos, mas documenta o histórico das atualizações. Eu mesmo costumo centralizar tudo no mesmo painel, evitando planilhas e anotações perdidas.

Entendendo o impacto das variações: quando o IGP-M dispara ou cai?

Quem vive de locação está sujeito às variações do IGP-M, que podem ter forte impacto nas receitas ou despesas. Períodos de inflação alta levam a reajustes pesados, pressionando o orçamento do inquilino e, por vezes, aumentando a vacância. Já em momentos de queda, como destacam os dados neste artigo da FGV, ocorre o oposto: reajustes menores ou até negativos.

Família e proprietário negociando reajuste de aluguel

O ideal, por experiência própria, é manter sempre o diálogo e o contrato atualizado para evitar desgastes. Sistemas que alertam automaticamente proprietários e inquilinos, como a Piloto Imóveis faz, reduzem bastante o risco de erros e atrasos. Vale acompanhar o histórico anual, disponível em guias como este levantamento de índices de reajuste.

Conclusão: tecnologia aliada à simplicidade

No fim das contas, saber como fazer o cálculo do IGP-M para reajuste de aluguel é um conhecimento básico para quem é proprietário, inquilino ou atua como gestor imobiliário. Compreender a dinâmica do índice, aplicar o percentual correto e negociar de forma transparente são práticas que valorizam o patrimônio e o relacionamento entre as partes.

Hoje, com plataformas como a Piloto Imóveis, você pode automatizar etapas manuais, reduzir riscos e economizar tempo, desde automatizar boletos, contratos digitais, cálculos de reajuste até o envio de notificações personalizadas e centralização das informações. Não à toa, a inadimplência diminui e todo mundo se sente mais seguro.

Quer acabar de vez com as dúvidas nos reajustes e ter mais tranquilidade para crescer? Conheça o universo de soluções completas da Piloto Imóveis e transforme essa tarefa em algo simples e seguro!

Perguntas frequentes sobre cálculo do IGP-M no aluguel

O que é IGP-M e para que serve?

O IGP-M, ou Índice Geral de Preços-Mercado, é um indicador econômico calculado mensalmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Ele serve como referência para reajustes de preços em contratos de aluguel, energia, escolas e outros serviços no Brasil.

Como aplicar o IGP-M no reajuste do aluguel?

Para aplicar o Índice no reajuste do aluguel, basta multiplicar o valor atual do aluguel pelo fator de reajuste, que é igual a 1 mais o percentual acumulado do IGP-M nos 12 meses anteriores ao aniversário do contrato. Por exemplo, se o acumulado do índice foi 5%, multiplica-se o aluguel atual por 1,05.

Onde consultar o valor atualizado do IGP-M?

O valor mensal e acumulado do IGP-M está disponível no site da Fundação Getulio Vargas (FGV), em portais de notícias econômicas e também em gestores imobiliários como a Piloto Imóveis, que automatizam esta busca e cálculo para você.

Qual a diferença entre IGP-M e IPCA no aluguel?

O IGP-M reflete oscilações de atacado, consumo e construção civil, enquanto o IPCA mede apenas o comportamento dos preços ao consumidor nas principais cidades. O IPCA costuma ser mais estável, enquanto o IGP-M é mais volátil, podendo impactar mais o reajuste do aluguel.

Com que frequência devo reajustar o aluguel pelo IGP-M?

O reajuste do aluguel pelo IGP-M é normalmente feito uma vez por ano, sempre na data de aniversário do contrato, utilizando o acumulado dos 12 meses anteriores a essa data.

Se você quer ir além do básico, não deixe de conferir nosso conteúdo especializado sobre gestão de aluguéis e um guia prático para proprietários, com dicas para negociar, calcular preços e evitar erros comuns. Automatize processos e traga mais segurança à sua gestão: conte sempre com a Piloto Imóveis!

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Lucas Rodrigues

Sobre o Autor

Lucas Rodrigues

Lucas Rodrigues é o fundador da Pilota Imóveis e atua como inovador no setor imobiliário brasileiro. Movido pela própria experiência na gestão de aluguéis, Lucas busca simplificar processos, reduzir a inadimplência e proporcionar mais eficiência para proprietários, corretores e administradoras. Seu trabalho é focado em aliar tecnologia e praticidade, transformando a administração de imóveis por meio de automação e interfaces acessíveis para todos os perfis de usuários.

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